"Penso: quando você não tem amor, você ainda tem as estradas." (Caio F. Abreu)

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Ilhéus / BA

Ilhéus / BA

Mais uma aventura pelo Brasil, mas esta não foi nada agradável. Ilhéus é um lugar muito peculiar. Tudo que eu vi lá, não presenciei em nenhum outro lugar do Brasil que eu já tenha ido.

Muitas pessoas falam de lá, mostram fotos lindas e tudo mais. Mas eu descobri que lá só compensa se for para ficar em Resort ou praias fechadas. Não tem nada de especial na cidade em si. Turistas que vão para ficar em hotel ou hostel mesmo, pela cidade, podem se decepcionar muito, assim como eu. Os pacotes de agência sempre incluem um guia que com certeza levará você aos melhores pontos. É o que eu recomendo para quem realmente tem vontade de conhecer a cidade.

Para começar eu fiquei em um hostel. Lembram do site que eu tinha indicado? http://www.albergues.com.br/ Pois é, lá me dizia que em Olivença (bairro de Ilhéus) tinha um hostel. O Fazenda Toromba http://www.fazendatororomba.com.br/. Vêem bem as fotos, pois não é bem assim. Antes de chegar a entrada do hostel, e passar por um bairro, digamos assim, não muito amigável, existe uma ladeira de considerável tamanho. Pessoas idosas, cardíacas, gordinhas não devem NUNCA se arriscar num lugar deste. A não ser que queira passar todos os seus dias dentro do próprio hostel ou estejam de carro. Isso se conseguirem chegar até lá, porque a quantidade de lixo jogada na rua é ABSURDA! E todo o lixo. É nojento.

Eu reservei o hostel 5 meses antes do reveillon, fechei um transfer e chegando lá, depois de decepcionar com o lugar, ainda encontrei uma Pousada por um preço 40% menor e descobri também que se ao invés do transfer eu tivesse pedido um táxi, isso me custaria 50% a menos? Quase inacreditável. Mudamos de pousada, fomos para a beira mar, num lugar muito limpo, aconchegante, com ventilador de teto ( o ventilador do hostel era um pequeno de colocar em cima da mesa), com frigobar, piscina.

O mais interessante, foi que a Federação Brasileira de Hostel, que se pronunciou através da pessoa MARINA, não pode fazer nada a respeito do dinheiro que eu havia pago ao reservar o hostel dizendo que ele não estava infringido em nada o que havia sido contratado. Vamos voltar a fita um pouco, antiga esta expressão, mas lá vamos nós. No site da Federação diz que eles oferecem o melhor preço, localização, etc. Alguém pode me dizer, menor preço perante o que então?

Não recomendo, não indico. Totalmente decepcionante.

Mas depois de todo o estresse com relação a onde ficar hospedado, encontramos uma boa pousada, Pousada dos milagres (que caiu do céu).

A praia no bairro de Olivença não é muito limpa, a praia em si é muito suja, assim como o bairro. Uma praia boa e perto é a Praia dos Milionários. Tem uma estrutura boa com muitos quiosques, mesas, cadeiras, etc. O que me impressionou neste lugar foi a quantidade de crianças trabalhando. Uma cena triste de se ver. E não simplesmente trabalhando, elas comendo os restos de comida que sobravam das mesas no final do dia. Uma das cenas que eu jamais vou esquecer.

*Reparem nos sacos de lixo e lixo jogados, isso porque eu tentei esconder o lixo para a foto.


A praia de Batuba Beach, onde fica a estrutura de shows é tomada pelas pessoas da cidade, lixo, etc. O lugar em si, o Batuba Beach é bacana, uma estrutura boa e grande de shows. No reveillon era open bar e mais uma vez, mesmo dentro de uma estrutura enorme e cara o lixo tomava conta. Não encontrei um latão de lixo por lá, mesmo atrás do palco, perto da camarim das bandas, a única solução era jogar o lixo no chão que se acumulava aos montes.

Outra coisa marcante em Ilhéus são os carros com estruturas gigantes de som montadas para ensurdecer qualquer um, 24h por dia. Parece que na cidade existe uma certa competição ferrenha com relação a isso. No reveillon, vimos uma pessoa morta na rua por causa disso. Um liga o som mais alto que o outro, e assim foi. O que me impressionou, além do cadáver jogado na rua, era com que naturalidade as pessoas passavam por ele, fazendo parecer que ele era como o lixo que elas já viam jogado pela rua o tempo todo. Era mais um lixo e nada mais. Não era uma pessoa, uma vida. Uma família que perdeu um filho, alguém que perdeu um amigo. Era mais um lixo jogado na rua, como tantos outros lixos que haviam por lá.

Nos lugares e carros o que se houve (música) é o que eles chama de axé (não é como o axé de SP – Ivete, Cládia Leite, Eva - são músicas que depreciam as pessoas, em especial as mulheres e falam de bebida, álcool e repetem mil vezes a mesma coisa). 24h é de deixar qualquer um maluco. E eles dançam, muito. Os homens vão ao delírio. Quase inacreditável.

Nos bairros, como Olivença não tem banco. O banco fica no aeroporto (24h), mas tem outros espalhados pelo centro da cidade (que não é recomendado após as 18h). A cidade é visitada mais pelos baianos mesmo. Pessoas de outras regiões e interior da Bahia que procuram a cidade para os feriados e para a praia. Não encontrei muitas pessoas de outros estados por lá.

Bom é isso. Essa sim foi uma AVENTURA. Ilhéus / BA. Até a próxima.

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Florianópolis – A ilha da magia (Parte II)

Florianópolis – A ilha da magia (Parte II)

Na segunda visita, eu conheci a parte norte da ilha. Fiquei hospedada quase na ponta de Canas em um hostel também. Mas desta vez eu não irei divulgar o nome. O hostel da rede Hi Hosteling em Canasvieiras não funcionava no mês de outubro. Apenas no verão. Então tive que ficar em um outro. Pedi o serviço de transfer in e out do aeroporto, consegui um preço que considero razoável já que o aeroporto fica bem distante de tudo. Como eu chegava na cidade a noite, não quis arriscar pegar um ônibus. R$70,00 (transfer in e out).

O aeroporto fica perto do estádio do Avaí, é bom ficar atento aos dias de jogo quando tiver de se locomover até o aeroporto. É pista única e o trânsito lento é certo nestes dias.

Eu queria antes de viajar um lugar no meio da área norte, por isso escolhi um hostel em Canas. Segue o mapa da região.

Chegando no hostel eu descobri que só havia apenas mais um hóspede lá. Um argentino. Quase uma ironia, já que em Buenos Aires não conheci nenhum argentino. Mas Florianópolis é o paraíso deles, os “ermanos” adoram.

À noite, fora de temporada, não é muito fácil de se achar um lugar para comer depois das 23h. Acabamos comendo no Mcdonald’s. Depois eu fui para uma baladinha chamada Célula. Quase no centro da cidade. O lugar era bem pequeno, acústica no andar superior não favorece o som, mas é bacana, alternativo, digamos. Boa música, uma galera legal.

Com chuva no dia seguinte eu não me arrisquei a ir muito longe. Acabei andando só até a ponta de Canas com meu novo “ermano” argentino.

No hostel teve um churrasco à tarde que rolou até tarde da noite. Além dos dois hospedes, foram convidadas alguns colegas dos donos e o povo tava animado. Eu fui dormir quase meia noite e o som e churras ainda estava rolando. Um ponto negativo do lugar era isso, como gostavam muito de música, ela sempre rolava a noite, e salve-se quem conseguir dormir e gostar de dormir com trilha sonora. Outro ponto negativo era o difícil acesso as outras praias. Não tinha muitos horários de ônibus, e para alguns lugares relativamente pertos, como Ingleses, era preciso pegar dois ônibus para chegar até lá. No mapa não parece ser tão longe, mas fica aproximadamente 5 km da ponta de Canas até Ingleses.

Praia Brava depois da Ponta de Canas é muito bonita, ondas maiores, surfistas adoram. Porém não tem muitas opções de lugar pra comer, beber, etc. Chato chegar na praia e não ter onde pegar uma água, enfim. Mas a praia é muito bonita.


Praia do Santinha ou Costão do Santinho é divino. Legal começar do alto, ver as runas rupestres, uma caminhada até o alto da montanha e depois ir andando até as dunas no final da praia. Mar com ondas também, água gelada como em toda Florianópolis. Mas é mesmo paradisíaca esta praia. Também não encontrei aberto quiosque na praia em si. Perto de lá no calçadão tinha algumas barraquinhas. Inclusive de ostra. Ostra em Floripa é muito barato. Eu paguei R$12,00 a dúzia. Me acabei de tanto comer ostra.



Jurerê Internacional é mesmo lindo. As casas, as pessoas, os carrões estacionados, o gramado bem cortado, a limpeza. Enfim, quase uma cidade dentro de outra cidade. É puro luxo e glamour.


Lá também tem o Parador P12, muito bacana. Geralmente aberto com som que começa por volta das 14h e vai até 23h. Ai depois tem as baladas. Além do P12 tem o Taikô, Café de La Musique, entre outros lugares lindos a beira mar e muito confortáveis. Nem sempre fácil de se achar um lugar bom para sentar, precisa um pouco de paciência ou chegar cedo. Mas com uma galera grande, não deve ter nada melhor.

Canasvieiras é uma praia muito bonita, porém, fui premiada e roubada lá. Tinha pego no hostel uma bicicleta emprestada e parei ela no calçadão por pouquíssimo tempo para pagar um passeio de barco e quando voltei, não estava mais lá. Engraçado que o lugar mais seguro do mundo em segundos vira seu maior pesadelo. Um super prejuízo no meu orçamento porque o hostel não tinha seguro, além da dor de cabeça, ida a delegacia, ouvir comentários desagradáveis, etc. Por isso atenção. Quando for pegar emprestado algo, ou alugar em hostel verificar em tem seguro ou o que pode acontecer caso seja roubado. Eu não desejo para ninguém o que eu passei e ouvi nesse dia. Férias é para ser divertido, ninguém quer dor de cabeça com algo assim. Ouçam a dica de alguém que passou por isso e sabe como é duro. Se fosse apenas o prejuízo financeiro, tudo bem. Mas foram as “conversas” e ameaças que me deixaram mais magoada e enfurecida.

Fiz o passeio de Barco em Canasvieiras R$30,00 com o barco Piratas do Caribe. Ele passa pela Orla das praias de Canasvieiras e Daniela. Parando para o almoço na baia dos golfinhos – no continente (que não tinha nenhum golfinho na hora do almoço – óbvio). Parada também na ilha de Anhatomirim, com uma fortaleza lá. É linda a ilha, a fortaleza. Triste saber das historias de muitas pessoas que sofreram e ficaram aprisionadas lá. Mas é muito bonito o lugar. E depois volta para Canasvieiras.


No último na ilha eu voltei a Barra da Lagoa. Que neste dia estava perfeita com muito sol, a lagoa verdinha e o mar de um azul intenso, parecia uma piscina gigante, muito calmo neste dia. Lá tem muitos restaurantes e quiosques para se comer e beber a beira mar. É com certeza um dos lugares mais lindos daquela cidade.

Pois é, Floripa continua... Sempre continua...
Até uma próxima.




PS.: Ultimas fotos (montagem) são do fotógrafo Mauricio Schwarttzman. Um grande amigo paulista morador e apaixonado pela Ilha - além de guia turístico nas horas vagas.

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Florianópolis – A ilha da magia (Parte I)

Florianópolis – A ilha da magia (Parte I)

Florianópolis não carrega este apelido em vão. É um lugar maravilhoso. Sou suspeita pra falar de lá, porque quanto mais eu conheço, mais eu amo aquela cidade.

Ela tem tudo que uma cidade grande pode ter, mas alguns bairros te remetem a menor cidade do mundo. Com área “rural” e tudo mais. Por ela ser muito grande, acredito que em uma visita só, não dá para se conhecer tudo, não só porque levaria muito tempo, mas porque a viagem ficaria muito cansativa. Alguns bairros estão horas longe um do outro. Por isso eu dividi as minhas idas até lá, com o propósito de conhecer por partes. Esta primeira, fiquei com a parte que eu acredito ser a leste da ilha. Segue o mapa.


Fiquei hospedada em um albergue, como no Rio de Janeiro eu já havia ficado em albergue e gostado, resolvi repetir a experiência em Florianópolis. Mas quando cheguei, levei um susto (foi só a primeira impressão, o lugar era maravilhoso, mas irei explicar). Não havia armários, cada um deixava sua mala em sua cama e as coisas que eram consideradas mais valiosas poderiam ser deixadas no cofre. Havia uma lousa onde eram anotados os números das camas e caso você pegasse algo no freezer, era só anotar lá ao lado do número da sua cama. Esse foi o primeiro impacto, um lugar totalmente relex, cuca fresca.

Depois fui vendo que não havia o menor perigo, e que tudo era só questão de se acostumar. Eles tinham ótimos preços de diária, também serviam um jantar muito bom (pago a parte), o café da manhã era excelente. E o melhor era além da excelente localização, que ao amanhecer, era só levantar a cabeça da cama e dar de cara com um mar lindo, em uma das melhores praias de Floripa (Barra da Lagoa). Eu recomendo demais. Recentemente tentei voltar a este hostel, mas estava lotado mês antes da data que eu queria.

http://backpackersfloripa.com/

Como vocês podem ver pelo site, o publico alvo são estrangeiros.

Estando na barra da lagoa, no primeiro dia de praia fui brindada com a presença de duas baleias na praia. Apesar de ter sido no começo do mês de setembro e a “época” delas por lá seja depois do dia 15 de outubro, elas estavam lindas brincando no final da praia. Uma mãe com seu filhote. Foi emocionante.

Praias perto da Barra da lagoa, que dá pra ir de ônibus – Praia Mole (surfistas e gente bonita, turbinada e bombada adora), Joaquina (com as dunas e a praia maravilhosa). Essa parte de Ilha é linda. Existem muitas opções na Lagoa de restaurantes, seqüência de camarão, barzinhos e etc. Como desta vez eu estava sozinha não me arrisquei a passeios noturnos pela cidade. Preferia sempre jantar na barra mesmo, ou até no próprio hostel. Eu não tentei ir muito mais longe que isso. Mas acredito que existem outras coisas que se pode fazer de ônibus mesmo por lá.

Lembranças de Floripa como chaveiro e camiseta tem preços bem acessíveis. Vale a pena.

Tem também o Projeto Tamar na Barra da Lagoa. É pequeno, mas muito bonito. Tem umas tartarugas enormes lá. Muito bacana de se visitar.

E Floripa continua...

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Albergues / Hostel


Albergues / Hostel

Para quem não conhece albergues ou hostel são como pousadas só que você divide seu quarto com outras pessoas. O número de pessoas pode variar de acordo com a disponibilidade e valores também.

Alguns têm quarto separados para meninos e meninas, outros são mistos. Alguns possuem armários para se colocar suas malas e você leva seu cadeado ou aluga no hostel. Café da manhã, cozinha, geladeira também são alguns dos opcionais que existem na maioria deles. Eles em geral oferecem roupa de cama mas não de banho, então precisa averiguar a necessidade de estar levando sua própria toalha, apesar de que na maioria existe esse serviço só que com um custo adicional. Alguns possuem equipamentos para locação ou apenas empréstimo, como pranchas, esteira ou cadeira para praia, bicicletas, etc. É bom averiguar ao que pode ocorrer caso você perca ou seja roubado, se tem seguro ou algo do tipo. Eles tem muito boa vontade em oferecer, mas em um caso desse tipo, toda e qualquer boa vontade some e os prejuízos podem não valer a pena.

Cada um disponibiliza um serviço diferente do outro, bom ficar atento, já que não existe uma norma regulamentadora para esse tipo de atividade (um sindicato específico).

É uma opção barata e divertida para quem viaja sozinho ou com um grupo de amigos. Apesar de que, hoje em dia, a maioria dos albergues oferece também a opção de quarto de casal ou individual, se você não gostar de dormir no meio de outras pessoas ou quizer um pouco mais de privacidade ao dormir.

Existe um grupo internacional de albergues, com carteirinha com desconto, em geral são de boa qualidade (não conheço todos para dizer que todos o são).
http://www.albergues.com.br/
A carteirinha nacional custa R$20,00 e a Internacional R$40,00. Valida por um ano. Se você tiver o hábito de viajar, vale a pena, porque no meu caso, com apenas 3 diárias em João Pessoa que oferecia desconto de R$8,00/dia para sócios, já havia pago o custo da carteirinha.

Mas existem muitos outros albergues espalhados pelo mundo. Em geral, estrangeiros são maioria nestes lugares, já que no Brasil não temos essa cultura. Muitas pessoas confundem albergue com abrigo para pessoas que não tem onde passar a noite. Enfim, não é mesma coisa, na verdade, uma não tem nada a ver com a outra.

O que é interessante desses lugares, é o intercambio de informações, a oportunidade de conhecer outras pessoas, de muitos lugares diferentes.

Algumas cidades turísticas que se hospedando em hotel pra se fechar um passeio precisaria fazer sozinho ou sair procurando alguém para faze-lo e assim dividir o preço do passeio (como passeio de buggy no nordeste, ida a baladas em Buenos Aires, etc) em hostel não existe este problema, já que a maioria está ali sozinho e o hostel se disponibiliza para organizar este tipo de passeio. Fora que alguns organizam eventos dentro do próprio hostel, como lual, aulas de tango, etc.
Enfim, fica a dica. Hasta la vista!

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Buenos Aires, la ciudad muy bella.

Buenos Aires, la ciudad muy bella.

Adorei Buenos Aires, foi muito além das minhas expectativas. Eu recomendo. Lá é legal pra ir com família, amigos, sozinha... enfim, tem passeios para todos os gostos e ocasiões. A cidade é mesmo linda e tem muitos lugares para se conhecer. Mas nada que em 5 dias não se faça também.

A moeda Argentina está com um câmbio ótimo para os Brasileiros. O peso está valendo coisa de R$0,49 (hoje, novembro de 2010). Eu troquei aqui no Brasil, mas chegando no aeroporto de Ezeiza tem um banco que troca, Banco de La Nacion. Ele fica antes da saída efetiva (desembarque) e eles estavam pagando no Peso um preço melhor do que aqui no Brasil.

Detalhe que em Buenos Aires eles aceitam tudo. Real, Dólar e Peso (claro). Poucos lugares aceitam apenas peso (ônibus e metrô). E o câmbio não é ruim como dizem. Exceto se for comprar MUITA coisa. Mas para uma viagem normal, não existe grande desespero.
Eu fiquei hospedada em Hostel, no Milhouse, preço bem em conta, ficou mais ou menos R$25,00/dia. Com um café da manhã não muito bom, mas tava valendo. Ele é superbem localizado, a rua dele termina no Congresso Nacional Argentino, está perto da av. Florida (e não é Flórida) aonde se vai as compras, uma espécie de Bom Retiro Argentino, preços bem em conta, tem também muita opção de Alfajor, que é lembrança certa para os amigos que ficaram no Brasil.

Não muito longe da Florida também está a Casa Rosada, 3 diárias nesse Hostel você ganha o transfer IN, depois paga só o out que pode ser um taxi, nós conseguimos por 90 pesos ou seja, uns 43R$. O aeroporto é um pouco longe da cidade (35 km). Mas táxi lá é bem barato. Existem muitas outras opções de Hostel, Hotel (Íbis inclusive) nesta região. De lá também tem o metrô, custava 1,25 pesos.

Aos passeios, tem um ônibus, http://www.buenosairesbus.com/ que você paga o valor pelo dia (70 pesos) ou por 2 dias (acho que vale a pena fazer por 2) 90 pesos e ele vai a 12 locais da cidade. São os principais pontos turísticos. Tem ônibus de 30 em 30 minutos, então você pode descer, conhecer o lugar e depois pegar outro ônibus. Ele tem tradução pra português (e mais 8 idiomas), então ele fala sobre a cidade, sobre onde ele está passando e a parada. É bem legal para conhecer a cidade. O ponto inicial é na Av. Florida. Eu aconselho ir até lá direto e pegar, você pode tentar pegar em algumas das paradas dele, porém, quando estão muito cheios, eles só vendem lá no ponto inicial. Para não correr nenhum risco, aconselho comprar direto lá, no segundo dia, se estiver hospedada longe do ponto inicial, porém perto de alguma parada, já com o bilhete o ônibus é obrigado a parar.

Eles não têm grande paciência com brasileiros, principalmente nos restaurantes. Sinceramente não comi muito bem lá. O que é típico são aqueles bifes imensos com batata frita e nada mais. Comi muito bem um dia que almoçamos na Recoleta, um restaurante ótimo, uma espécie de cantina italiana e que também não era caro e no dia do Tango.

Tango tem para todos os gostos. Eu fui no Completo Tango. Que tinha a aula, depois o jantar e o show. Paguei uns R$75. Queríamos ir ao Señor Tango, mas estava lotado, meses antes tentamos comprar aqui do Brasil pela internet e não tinha mais. Ele é o mais tradicional, além do Carlos Gardel que é bem caro. É um programa que vale a pena porque é tradicional. Mas em La Boca Carmelito que o ônibus passa, nas ruas as pessoas dançam tango. Você pode comer num restaurante lá e assistir, mas é simples. Show mesmo de tango, são estes outros. Na avenida Florida tem a Galeria Pacificio e chegando lá tem muitas agências que vendem os espetáculos. Você pode escolher e eles vendem ali mesmo, pela rua e na própria galeria também tem um ponto de venda.

Não sei dizer o que é seguro a noite, não fiz muitos passeios noturnos. Não ouvi comentários sobre violência lá em nenhum lugar, mas nunca é demais se precaver. Ainda mais fora do país. As únicas coisas que ouvimos a este respeito foi que não era aconselhado andar com notas de valor alto, evitar trocar com ambulantes. Mas eu descobri que para ver se o dinheiro é falso ou verdadeiro, o método é muito parecido com a moeda brasileira. Ou seja, em relevo as ranhuras do lado esquerdo e a marca d’agua também do lado esquerdo. Bem fácil né?!

Acho que é isso. É muito fácil andar na cidade, recomendo mesmo Buenos Aires, gostei muito de lá. Prepare uma boa câmera, porque lugares para fotos não vão faltar.
Boa viagem.

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Diário de Bordo

Essa é mais uma aventura do Diário de Bordo de [Katia], falando diretamente do mundo da lua, onde tudo pode acontecer. Isso soa famíliar? Quando eu vou viajar, é a primeira coisa que me vem a mente.

Resolvi fazer este blog com o intuito de compartilhar informações de viagens que fiz e faço sempre que posso. Foi uma sugestão de mais de um amigo (a) que me pedia dicas ou mesmo um roteiro para as suas viagens e que depois de enviado me dizia que eu deveria publicar... enfim.

Uma forma de ajudar quem está querendo ir para alguns destinos e sempre tem dúvidas a respeito. Espero que seja útil. Foi com a ajuda de alguns blogs (como este será) que decidi alguns lugares e roteiros de viagens que fiz.

Adoro viajar. Sozinha, acompanhada, com amigas, irmã, não importa.

Como diria Caio Fernando Abreu "Penso: quando você não tem amor, você ainda tem as estradas... Será que, à medida que você vai vivendo, andando, viajando, vai ficando cada vez mais estrangeiro? Deve haver um porto."

Mas enquanto isso, vamos viajar?! Espero que gostem!